Pequenos telescópios descobrem céus azuis num novo mundo

7 de Dezembro de 2015
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Todos gostamos de um límpido céu azul. Mas sabes qual a razão de o céu ser azul? Porque não verde, amarelo ou cor de rosa? A resposta a esta questão pode ser encontrada no edredão fofinho de partículas que envolve a Terra e a que chamamos atmosfera terrestre.

A atmosfera da Terra está repleta de milhares de milhões sobre milhares de milhões de pequenas partículas. Estas partículas são demasiado pequenas para poderem ser vistas pelos nossos olhos, mas são incrivelmente importantes para a vida na Terra. Fornecem-nos o oxigénio de que necessitamos para respirar, impedem a entrada dos raios cósmicos nocivos, e protegem-nos do frio do espaço durante a noite.

À medida que a luz do Sol viaja através da atmosfera, a maioria das cores atravessa-a, e chega à superfície sem problemas. No entanto, a luz azul embate nestas pequenas partículas e dispersa-se em todas as direções, tornando o céu azul. É o que chamamos dispersão de Rayleigh.

Na semana passada, os astrónomos do LCOGT observaram a dispersão de Rayleigh na atmosfera de um mundo alienígena distante! Estavam a utilizar a rede de telescópios de um metro do LCOGT - estes são mais pequenos do que os telescópios normalmente utilizados neste tipo de medições.

Esta é a primeira vez que se observaram céus azuis num pequeno exoplaneta (apenas quatro vezes maior do que a Terra, ou seja, aproximadamente do tamanho de Neptuno). A descoberta mostra-nos ainda que mesmo os pequenos telescópios podem desempenhar um papel importante no estudo da atmosfera destes mundos distantes!

Cool Fact!

Os telescópios do LCOGT são utilizados pelos alunos para explorar o cosmos! O que gostarias de estudar se tivesses oportunidade de utilizar um telescópio robótico de 1 metro? Envia as tuas propostas para unawe@cardiff.ac.uk, e poderás ganhar algum tempo de telescópio para ti!

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This Space Scoop is based on a Press Release from:
LCOGT
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